segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Chefes...


Esse é um assunto que agoniza a gente: o Chefe. Ou agoniza, ao menos, quem tem um.
E Chefe é sempre do jeito que você não quer, pelo menos não naquele momento: geralmente quando sua vida tá tipo zen, aparece aquele chefe estressado; ou o chefe abelha: aquele que quando você precisa dele pra matar aquela duvida que não pode esperar ou tá voando ou fazendo uma cera...; e chefe duas-caras? não, não é que ele seja falso não: é que esse chefe é tal e qual aquele personagem inimigo do Batman: pra tomar uma decisão, precisa de uma moeda (já imaginou um cara decidindo se vai te demitir ou não na base do cara ou coroa?); se bem que o chefe caranguejo é o pior: só faz o serviço andar pra tras; o pior de todos é aquele assim: paranóico
Pensa que todos conspiram contra ele e age para confirmar a perseguição que imagina. No fundo, se considera onipotente. Na verdade, vive entre o sentimento de se achar o melhor e o autodesprezo total. É cria de um chefe que o sabotava no início da carreira. Sem contar que esse ser mitológico tenta, a todo custo, repetir o padrão do doido que o perseguia!
Mas, como não se consegue agradar a gregos e troianos (afinal gosto é igual nariz: cada um tem o seu) tem gente que gosta do chefe, tem gente que não; eu gosto da minha família. Nada contra o chefe,  mas acho que trabalho é só um MEIO pra se poder viver!
Mas, de qualquer maneira o Chefe é um chato. Ele tem de ser. Aliás, por ser um chato é que o cara foi virar chefe: é o cara que não te deixa bater um papo sossegado com o colega do lado, nem deixa você fazer aquelas duas horas de café... com certeza, é o cara que fica controlando o uso do seu ramal!